Tese de doutorado apresentada em 15 de maio de 2017, no PPG-FAU, UnB.
Tese de doutorado apresentada em 15 de maio de 2017, no PPG-FAU, UnB.
Trabalho em elaboração desde 2007, a residência JPGN teve sua construção concluída em janeiro de 2012.
Ela já foi publicada em alguns periódicos especializados, como a Revista PROJETODESIGN (n.390, AGO.2012), ou os sites Contemporist, Plataforma Arquitectura, ArchDaily, ArchDaily Brasil – este último com texto explicativo original da obra. A obra também teve uma inesperada e bem vinda divulgação em veículos que possuem relação mais direta com o público em geral, como o californiano Freshome, ou o brasileiro Casa & Decoração, do UOL.
O site da fotógrafa Joana França, entre os bons registros que ela sempre faz, possui também um jogo completo de imagens da residência.
Está disponível para download o livro
Da matéria à invenção:
as obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais, 1938-1955
[Brasília: Câmara dos Deputados/ Coordenação de Publicações, 2008. 528p.]
O arquivo PDF encontra-se na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados neste link.
quinta-feira . 20 de maio de 2010 . 18h30
Auditório da Faculdade de Engenharia e Arquitetura
Universidade FUMEC . Campus Cruzeiro . Rua Cobre, 200
Belo Horizonte
Parte integrante da
21ª Semana de Arquitetura e Engenharia da FUMEC
Eventos transformadores : oportunidades frente à Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016
Programação
18h30 Palestra : Geraldo Santana (UFPE) . Joaquim Cardozo : o engenheiro da poesia
19h30 Palestra : João Carlos Teatini (UNB) . A estrutura da cúpula da Câmara dos Deputados
20h30 Palestra Danilo Matoso Macedo (Câmara dos Deputados)
21h00 Lançamento do livro “Forma estática – forma estética : ensaios de Joaquim Cardozo sobre Arquitetura e Engenharia”
Realização
Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FUMEC
Apoio
Câmara dos Deputados
Danilo Matoso Macedo
24 out. 2009
Publicado na revista mdc, em outubro de 2009.
Em 9 de janeiro de 2009, em seu escritório de Copacabana, Oscar Niemeyer apresentou o estudo preliminar do projeto para a Praça da Soberania, em Brasília, ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e a seu Secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho. À semelhança de outros projetos recentes de Niemeyer, o projeto era marcado pela simplicidade de formas, materializadas em grandes superfícies brancas e aberturas fechadas por vidro preto. Próximo à Plataforma Rodoviária, uma praça cimentada no canteiro central da Esplanada dos Ministérios correspondia ao estacionamento subterrâneo abaixo, destinado a abrigar três mil veículos. Sobre o concreto, um edifício curvo elevado em pilotis – o ‘Memorial dos Presidentes‘, encomenda do presidente Lula – contraposto por um obelisco inclinado – o ‘Monumento ao Cinqüentenário’ – de altura comparável aos noventa e dois metros das torres do Congresso Nacional mais adiante.
Antes mesmo de qualquer consulta aos arquitetos que trabalham no GDF, ou de qualquer estimativa de preço da obra, o governador declarou aos presentes: “Vamos fazer!” No dia seguinte, a reunião foi relatada na capa do Correio Braziliense, com a manchete: ‘Para se espantar e curtir’. Imediatamente, os arquitetos brasilienses se espantaram e voltaram a curtir a dor de feridas antigas e novas, todas ainda abertas…
Em 18 de junho de 2009 o auto-intitulado ‘Time de arquitetos da Copa’ publicou uma “carta aberta” à sociedade, exigindo respeito aos seus projetos. Enquanto isso, notícias na imprensa e relatórios do TCU colocam em dúvida a legalidade dos processos de contratação dos projetos para a Copa 2014. Diante deste cenário, diversos arquitetos e urbanistas assinam a “Carta aberta aos organizadores da Copa 2014”, na qual solicitam esclarecimentos e demandam transparência nos procedimentos de seleção e contratação dos projetos.
Danilo Matoso Macedo
11 jun.2009
Publicado na revista mdc, em junho de 2009.
A partir da próxima matéria, a seção Projetos e obras da revista mdc passará a disponibilizar arquivos com o Projeto Executivo – ou Projeto de Execução – completo. Entendemos que, com isso, amplia-se significativamente a relevância do material publicado. Ao acrescentar informação sobre as técnicas projetuais e construtivas adotadas na feitura da obra, procuramos trazer alguma contribuição ao delineamento de novos horizontes na crítica e de historiografia de nossa prática arquitetônica atual. Esperamos que uma nova crítica se forme e que nossa teoria se renove a partir da sistematização e da transmissão didática de um campo de conhecimento que até hoje tem sua cultura reproduzida quase que exclusivamente pela prática nos escritórios – ao menos no Brasil. Esse ‘medievalismo‘ cultural da arquitetura talvez mereça aqui uma pequena digressão, necessária à explicitação de nossas intenções…
Fiquei sabendo do concurso para a logomarca dos 50 anos de Brasília em fevereiro e, como estava de férias, decidi fazer minha proposta. O edital era difícil: exigia o uso de branco, verde e amarelo.
A minha idéia, inspirada num cartaz da Mary Vieira que tenho em casa (ausstelung interbau 1957), era uma tesourinha num gramado verde que, interrompida, fazia o número 50. Além disso, a simetria do conjunto lembrava os azulejos de Athos Bulcão, tão caros à população da cidade.
Terminei meu conceito no dia 11 de março e botei na cabeça que o prazo do concurso era o fim do mês. Na sexta, dia 27, sentei pra “fechar” o material para entrega e descobri, desapontado, que a data final fora dois dias antes. Enfim: se não dava, não dava. Paciência.
Saiu hoje o resultado do concurso. A idéia muito parecida com a minha.
Difícil pensar aonde minha proposta poderia ter chegado.
Só me resta lamentar e colocar ela aqui no site. Fica pra próxima…