Da matéria à invenção: as obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais, 1938-1955

Danilo Matoso Macedo
Brasília: Câmara dos Deputados/ Coordenação de Publicações, 2008. 528p. (Arte e Cultura, 5); 15 X 18,5cm;
Apresentação de Glauco Campello;
Prefácio de Luiz Alberto do Prado Passaglia.

Matéria da TV Câmara
[lançamento do livro em agosto de 2008]

Link para PDF gratuito do livro.
[Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados]

Link para PDF da dissertação de mestrado que originou o livro.
[não é exatamente o mesmo conteúdo. o livro possui mais material]

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    Release

    O texto claro, quase didático, com que as obras são descritas – muitas vezes em seus pormenores técnicos – e a abrangência do universo examinado no período entre 1938 e 1955, em Minas Gerais, tornam a sua divulgação imprescindível entre universitários e estudiosos do assunto. Além do mais porque este período e os exemplares arquitetônicos examinados são fundamentais para a compreensão da obra do arquiteto carioca, na fase em que nasceu e evoluiu o seu estilo pessoal.
    Glauco Campello. Arquiteto, ex-colaborador de Oscar Niemeyer, ex-Presidente do IPHAN

    Em 2007, o arquiteto Oscar Niemeyer completou 100 anos de vida. Entre as diversas homenagens que recebeu estava o Ano do Centenário de Oscar Niemeyer na Câmara dos Deputados. Além de diversos eventos, a Câmara, através de sua editora, programou a realização de publicações em homenagem ao mestre carioca, e Da matéria à invenção é a primeira delas. O livro é fruto da pesquisa de mestrado do arquiteto brasiliense e servidor do Departamento Técnico da Câmara dos Deputados, Danilo Matoso Macedo, realizada na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais entre 2000 e 2002. Ao longo das 528 páginas totais do livro, o autor trata do contexto cultural e político em que as obras foram produzidas, da trajetória da carreira de Oscar Niemeyer naquele período, bem como da repercussão de sua arquitetura. Atenção especial foi dada também a textos originais de Niemeyer e outros profissionais envolvidos nas obras.

    O cerne do trabalho, entretanto, está na análise minuciosa dos desenhos, características espaciais e construtivas das 27 obras apresentadas em 168 páginas coloridas. Do Hotel de Ouro Preto (1938) à Biblioteca Pública Estadual em Belo Horizonte (1955), são investigados os elementos definidores desta etapa da arquitetura de Oscar Niemeyer, marcada pelo uso abundante de materiais e cores, antecedendo sua fase mais sintética – iniciada com os trabalhos de Brasília a partir de 1957. Aos dois anos iniciais de pesquisa, o autor acrescentou quase um ano de trabalho no preparo de desenhos especialmente elaborados para o livro, resultando num conjunto de mais de 1100 figuras que ilustram fartamente a arquitetura de Niemeyer, trazendo à luz não apenas desenhos inéditos de obras conhecidas como também projetos esquecidos do público em geral e mesmo de pesquisadores especializados.

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