Classicismo, Coordenação Modular e habitação

Danilo Matoso Macedo
Elcio Gomes da Silva
– ago. 2007 –



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Resumo

A Arquitetura Moderna tem seu fundamento no Racionalismo Clássico franco-germânico do final do século XIX, dele herdando a estratégia de adequação da de princípios formais e estruturais clássicos às tecnologias e métodos construtivos contemporâneos. O cerne desta poética clássica pode ser sistematizado em taxis, genera e simetria. Taxis é a malha de eixos ordenadores e o princípio da tripartição. Genera é o caráter da edificação, representado em suas proporções e seu sistema de elementos decorativos. Simetria é o modo como os elementos de genera são dispostos pela taxis, compondo ritmos com suas figuras. A obra teórica e arquitetônica de Le Corbusier destaca-se na reinterpretação desses princípios segundo postulados industriais modernos. Através deste caminho, taxis reduz-se a módulo, e a simetria, esvaziada do genera, torna-se Coordenação Modular, associada à industrialização de componentes construtivos. Conquanto em alguns países esta prática tenha sido levada a cabo com sucesso, no Brasil a adoção da tradição clássica destinada à construção de monumentos acabou por não adequar-se efetivamente ao prosaísmo da habitação. Identificada a ascendência clássica formal do conceito de Coordenação Modular, pode-se dissociá-lo do conceito de industrialização da construção habitacional, abrindo-se os caminhos para novas teorias e práticas. Palavras-chave: Arquitetura Clássica, Arquitetura Moderna, Coordenação Modular, Habitação Popular, Industrialização da Construção Civil, Le Corbusier.


Publicação original

Macedo, Danilo Matoso, e Elcio Gomes da Silva. “Classicismo, coordenação modular e habitação”. In Anais do IV Colóquio de Pesquisas em Habitação. Belo Horizonte: Grupo de pesquisa MOM – Escola de Arquitetura da UFMG, 2007.
Disponível em <http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/index.html>.

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